sábado, 25 de julho de 2009

COMPONENTES PARA UMA BOA EDUCAÇÃO


1. Disponibilidade por parte dos pais e/ou responsáveis - neste item destaca-se a importancia da presença não só física mas acessível, disposta e disponível a criança. Aqui a relação de segurança, cumplicidade se torna o maior ganho.


2. Oferta de uma rotina e estrutura - o caos deixa qualquer um sem controle de situação. A criança necessita saber das coisas q a acontecem rotinamente, lhe da segurança.


3. Estabelecimento de regras e limites de forma coerente e que possibilite a criança uma conciência dos atos e em que é limitada.


4. Trate os compromisso, regras com certas flexibilidades conforme a situação, as necessidades da criança oscila muito nessas fases.


5 . Quando demonstrando conciencia das coisas, embora cedo permita-lhe fazer escolhas com liberdade, mas oriente segundo valores virgentes a convivencia sadia em sociedade.


6. Seja claro na sua comunicação, use palavra acessiveis a criança e de uma elaboração q tenha alcance de entendimento.


7. Peça, em vez de repreender - Crianças se desligam e ficam surdas quando se sentem aborrecidas. Em vez de ameaçar diga a elas o que você quer que elas façam, mas seja seguro e determinado.


8. Valorize aspectos e atitudes boas em seus filhos.


9. Recompense-o pelo bom comportamento.


10. Seja firme com a criança em suas decisões mas não seja agressivo, principalmente a ponto de gerar-lhe ressentimento. Muitas marcas e feridas são abertas pelos pais nesse período e nunca cicatrizarão.


11. Sob qualquer circunstancia, mantenha a calma. A calma gera calma e segurança. Esse auto-controle gera um ambiente estável e a criança aprende que essa é melhor saida auto-controlar-se.


12. Cultive o perdão. Se vc perdoa constantemente, gera na criança atitudes de perdão.


13. Não provoque a ira do seu filho. Se você pretende educa-lo sendo referencial e mantendo um bom diálogo não provoque a ira. Ira gera Ira.

quinta-feira, 23 de julho de 2009


DISCIPLINA POSITIVA

Quando se torna pai e mãe a coisa mais certa é que não se recebe manual, eis adiante o maior dos desafios: educar... Pois bem, esse se torna uma difícil tarefa porque só o dia a dia e certas orientações nos auxiliam nessa construção do educar. Isso independe da criança ou de sua situação, criança é criança, apresentando alguma deficiência ou não.
Dentro deste processo sempre esta explicito o papel da disciplina, essa importante arma dos educadores, sejam eles pais ou professores. Mas em que circunstancias entram as disciplinas? Podem ser negativas e positivas? E quanto à disciplina positiva, como posso orientar-me nessa prática educativa?


Dentro dos determinantes do comportamento infantil, percebe-se um importante princípio: a criança tende a repetir comportamentos que lhes trazem algumas vantagens e eliminar aqueles que não “funcionem” de uma forma geral dentro disso que percebe do ambiente que interage e em suas relações. Esta regra básica nos permite reforçar o que é bom e enfraquecer o que é mau. Esses reforços podem ser sob forma de recompensas sutis e concretas, auxiliando não só o estabelecimento de comportamentos positivos, mas devemos em conjunto trabalhar a conscientização da criança.


RECOMPENSAS SUTIS – se constitui naquelas pequenas demonstrações diárias de aprovação de pequenas ações positivas, por meio de linguagem oral ou corporal, tom de voz e ate mesmo por elogios sutis. Esse tipo de recompensa também tende a reforçar a auto-estima da criança e a sua segurança. Esta se mantém forte e marca por toda vida. Se essa as atitudes dos educadores forem negativas e inapropriadas em vez de beneficiar poderão gerar adultos inseguros e de auto-estima baixa ou ainda agressivos.


Apontem quando fizerem algo de bom – A pior armadilha aos pai é se tornarem tão negativos a ponto de não ver nada positivo nos filhos. Há pessoas que por conta do preconceito a pessoas com deficiência ou até mesmo pais que nunca aceitaram a condição do filho, só conseguem ver coisas negativas e não apresentam boas expectativas com relação à criança. É extremamente gratificante a criança perceber sua utilidade nas pequenas coisas e ser reconhecida, isso torna sua autoconfiança mais forte.


Expressões Corporais – Por meio desta as crianças percebem como termômetro se estamos satisfeitos ou não com suas atitudes, Esta forma sutil de disciplina tem sido uma poderosa ferramenta para evitar atitudes mais enérgicas caso a criança esgote todos os meios do responsável em deter alguma atitude sua. Quando positiva a criança sente prazer e mais segurança quando percebe que acertou nos olhos ou no sorriso do responsável.


Seja Específico e Claro na Comunicação – Rodeios com crianças nunca funcionaram bem. Eles ainda tem um nível de elaboração do vocabulário primitivo, por tanto não dê rodeios ou gaste o latim em promessas e coisas que não cumprirá, você só ganhará a descrença da criança. Usar de palavra de encorajamento de forma clara e específicas tipo: “Como você se arruma bem” só fará dessa comunicação algo bem entendido pela criança e absorvido como uma resposta positiva a suas atitudes.


RECOMPENSA CONCRETAS – Estas se constituem nas recompensas e estímulos por meio de presentes, favores, privilégios, dinheiro e suborno. Reconpensas concretas são particularmente úteis para crianças mais velhas. Alguns especialistas ainda discuntem a diferença entre recompensa e suborno. A recompensa vem como bônus depois da atitude e consolida um bom comportamento; o suborno é combinado previamente, e se o desempenho não é satisfatório, não há pagamento.


O Tempo - para uma criança é extremamente valioso, pois ela faz o melhor uso deste para satisfação prazerosas. Use esse aliado em favor dessa educação, a oferta de tempo livre para essas atividades prazerosas se torna em uma importante moeda de negociação e recompensa.
Privilégios – quem nunca usou destes para barganhar um pouquinho com os filhos,

principalmente quando adolescentes. Conceder privilégios ou retirá-los também tem sido uma forma dos educadores intervirem positivamente na educação.


Comida – Esta é uma importante arma de motivação para reforço de comportamentos positivos e isto tem sido utilizado independente das idades...rs. Quanta vezes conseguimos adequar certos comportamentos das crianças pelas expeditivas geradas dentro delas para receber um doce,uma guloseima, e outras coisas... O importante é não fazer dessa relação uma troca de dependência pois a criança pode depositar todas suas ansiedade canalizadas na comida. Esteja tento a isso.


Dinheiro – O dinheiro pode ser a raiz de todos os males, mas certamente atrai as crianças. Mas cuidado, use como bônus de satisfação por uma coisa que a criança queira e em função disso produz uma atitude positiva para ser merecedor deste; mas deve ser administrado dentro dos limites, pois o uso inadequado dessa relação dinheiro e favor pode se tornar em comportamentos futuros de extorsão.


Não confundir com permissividade. Se por esta altura está a pensar que a Disciplina Positiva pode levar à permissividade, saiba que não é de todo essa a ideia. O facto de dar às crianças poder e participação nas decisões ou o facto de não contemplar castigos não significa dar-lhes margem para fazer tudo o que lhes apetecer. Jane Nelsen, que faz parte da API, define desta forma a barreira entre disciplina positiva e permissividade: «a gentileza e a firmeza são igualmente importantes na disciplina positiva. O castigo / punição servem para fazer as crianças "pagar" pelo que fizeram, enquanto a disciplina positiva ajuda as crianças a "aprenderem" com o que fizeram, ao tentarem encontrar possíveis soluções e ao utilizarem o seu poder de um modo "útil" (...) Assim não precisam de usar o seu poder para a rebelião.»

Mas não se esqueça que ponderar ainda é a melhor forma de aplicar estes recursos compensatórios e o amor o termômetro de todo bom reforço...PORTANTO CULTIVE SEMPRE COM SEU FILHO ESSA RELAÇÃO DE AMOR E RESPEITO e tudo mais é secundário e auxiliar....

quinta-feira, 9 de julho de 2009

INTEGRAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO TRABALHO




< “É quando as pessoas agregam valores, se entendem e se humanizam."
Faccina / NESTLÉ



Desde 1991 existe uma lei no Brasil que obriga as empresas com mais de 100 funcionários a contratarem pessoas portadoras de deficiências. A lei prevê que uma determinada quantidade de vagas, que varia de 2% a 5% do número total de funcionários, deve ser reservada para pessoas deficientes.

Como toda medida afirmativa, a lei vem causando grande polêmica e seu cumprimento ainda não é uma realidade para a maior parte das empresas.

A questão da inclusão de deficientes no mercado de trabalho é um desafio que pode ser visto pelas empresas como uma crise ou como uma oportunidade incrível.

Muitos estudos mostram que promover a diversidade no mercado de trabalho trás muitos benefícios para as empresas. Pessoas com formação diferente, com visões diferentes sobre os mesmos problemas, com origens, idades orientações políticas e religiosas diferentes, reunidas em um mesmo ambiente proporcionam uma visão mais holística e promovem a criatividade e a inovação.

Em um grupo heterogêneo, a troca de experiência e opiniões enriquece todos os indivíduos. Por este motivo, as empresas devem cultivar a diversidade como uma estratégia para ampliar a sua visão global e integrada da sociedade em que atuam.
As barreiras para a inclusão de deficientes talvez estejam mais em nossas cabeças do que em problemas efetivos. Como durante muito tempo os deficientes estiveram segregados, a sociedade acabou por reforçar seus preconceitos e nos acostumamos a mantê-los sempre isolados e marginalizados.

O repúdio preconceituoso e a segregação “caridosa” do portador de deficiência cederam passo, progressivamente, à idéia de integração plena dessas pessoas.

As estimativas atuais indicam que existam no Brasil cerca de 24 milhões de pessoas portadoras de deficiências. Como será que conseguimos manter, por tanto tempo, tantas pessoas à margem da sociedade, sem acesso a educação, a emprego e ao consumo?
A lei de cotas pretende minimizar este problema e ajudar a dar oportunidade para que estas pessoas voltem a fazer parte da comunidade e, para isso, o papel das empresas (como geradoras de empregos) será decisivo.

É claro que a empresa irá precisar fazer algumas adaptações para receber estas pessoas. Em tempos de inclusão cada empresa passa por experiência muito particular. Um dos grandes desafios d inclusão no trabalho é encaixar pessoas certas nos postos em disponibilidade; o que contará com o esforço conjunto de todos.

As maiores adaptações, no entanto, estão relacionadas a questões comportamentais: a verdade é que não sabemos lidar com as diferenças, não tivemos oportunidades, na infância, de conviver com pessoas deficientes e, por tudo isso, temos uma enorme resistência a esta idéia. E, sobretudo desmistificar que ninguém estar chegando para tirar emprego de ninguém e que os PPDs não ganham e nem trabalham menos por conta de sua deficiência. E, fazê-los agregar a idéia de que já que temos de cumprir as leis e nosso papel de responsabilidade social, que cumpramos da melhor forma e com os melhores proveitos. Pequenas ações de treinamento e sensibilização, no entanto, ajudaram a resolver este problema.

PORQUE EMPREGAR PESSOAS COM DEFICIENCIA:


· Porque precisam de parceros como as empresas;
· Porque limitação não rima com exclusão e a empresa cresce com esse desafio;
· Porque é um público capaz, que podem qualificar-se, esforçados, empenhado e comprometido, muitas das vezes mais flexíveis. O desempenho e a produção superam muitas das vezes as expectativas do inicio do contrato;
· Porque esta empresa cumpre com as leis e com seu papel de responsabilidade social. E empresas assim têm valorização e preferência dos consumidores, o que os estimulam a consumir seus produtos. Ser reconhecida como empresa que dá oportunidades a deficientes agrega um ganho de imagem que tende a se fixar em longo prazo;
· Porque pessoas portadoras de deficiência são consumidores também acaba por viabilizar a empresa o acesso a um mercado significativo de consumidores com as mesmas características, seus familiares e amigos;
· Porque tem ganhos no ambiente de trabalho, reforçando o espírito de equipe, humanizando o ambiente de trabalho e despertando a busca de competências de cada um;
· Por que a empresa contará com o acompanhamento pelos coordenadores de inserção e pedagógico para fins de estágio inicial e adaptação;
· Porque esta empresa servirá como exemplo para as demais que não tem o olhar para o futuro;
· Porque no Art.7° da Declaração Universal dos direitos Humanos diz que: “ A construção de uma sociedade justa e igualitária tem como fundamento a igualdade de oportunidades para seus membros, de forma que a legislação nacional proporcione a proteção a todos sem qualquer forma de discriminação”
· E, por fim, porque acreditamos no crescimento da empresa e confiamos que as experiências iniciais favoreceram a contratação de novos PPDs.Porque outras empresas e instituição como SUPERMERCADOS MATEUS, CARONE, LOJAS GABRIELAS, CEST, APAE - SÂO LUIS, POTIGUAR e CLÍNICA MARANHENSE, acreditaram nessa possibilidade e hoje agregam satisfação<