quinta-feira, 25 de junho de 2009

PROMOVER A INCLUSÃO ESCOLAR



Tenho sido procurada para esclarecer em seminários, palestras e por grupos de acadêmicos sobre o andamento da tão polêmica inclusão escolar, necessária, mas delicada e até tida por muitos como utópica. É bom frisar que este não é um assunto que tem inicio e fim, receita de sucesso garantida, mas uma prática de atitudes e posturas de um sistema educacional que ainda lida com dificuldade com as diferenças, mas que já deu os primeiros passos para que essa possibilidade se construa.

O direito a todos a educação suscita debates, provoca os que estão dentro e fora do contexto escolar, mobiliza leis e instiga a todos a revisão das nossas concepções e parâmetros sobre a forma como ofereceremos um ensino de qualidade a todos, independente de quais sejam as nossas diferenças. A escola para todos tem sido um leque de acertos e de erros, onde se percebe que os educadores que já percorreram com suas contribuições ainda se questionam juntamente com os que atualmente se deparam com essa exigência quando iniciam sua prática.

É importante se discutir que as políticas educacionais na perspectiva inclusiva, tem buscado fazer da escola regular uma escola de acesso a todos e para isso tornou obrigatório a matrícula nas escolas de ensino regular a qualquer cidadão, independente de sua condição, posteriormente propôs-se a enfrentar o despreparo dos técnicos e professores e ainda se debate com o que fazer com as Escolas Especiais, o que de inicio pensou em transformá-las em Centros de atendimento e passaria a ser transversal a todos os níveis atendimentos. Configurando-se ai as primeiras pressões em torno desse objetivo. Porém a caminhada ainda é árdua e longa e as discussões em torno de como esse sistema e políticas educativas abarcaria a inclusão ainda é muito polêmica e cheia de falhas em sua prática.

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